Já se passavam poucos minutos das 15 horas, tarde ensolarada com calor irritantemente escaldante e o telefone toca. Com uma preguiça descomunal, atendo com reticência... “Regis, aqui é Finson Gallar. Estou com Ike na frente do Cuba Café e o pico ainda está fechado!”, falei-lhe então pra aguardar ao menos uns 20 minutos que já estava chegando (ok ok... levei 40 minutos pois precisava urgentemente de uma ducha gelada), e foi o tempo de lá chegar juntamente com o pessoal que abriria a casa (Sidão e toda sua simpatia) e com os outros Bequadros que trouxeram a mesa e PA necessários, conversar com os rapazes do vale que fariam seus primeiros sets acústicos na cidade do caqui e tomar algumas latas de cerveja estupidamente geladas para ver se amenizava o calor.




Neste momento já se notava a quantidade de pessoas que havia no local sedenta por um formato “voz & violão” que não fosse a nossa boa e velha MPB, mas sim em busca de novos talentos que não precisam ficar copiando velhos estandartes. Mas como já eram quase 21h, era preciso recolher o equipo, acertar as contas e se preparar para estar na Divina, pois eu iria discotecar juntamente com a querida Giovana Machado (nossa Miss Jeejee) no que seria a parte 2 dessa noite acústica em Mogee Rock City.
=== INTERMEZZO ===
Neste meio tempo, nossos queridos amigos do Selo Sem Sê-lo e irmãos Elmo e Eder Odorizzi estavam fazendo também outro evento no Campus 6 e é lógico que no curto espaço de tempo que tínhamos, fomos até lá conferir. Infelizmente não pudemos ficar pra assistir o noise doido do Vicebuz com suas 2 baterias e a energia cortante e rasgante dos fellas mogianos do Conte-Me Uma Mentira (quem esteve lá e quiser se habilitar a falar sobre, fique à vontade para usar o espaço abaixo nos comentários), tínhamos tempo apenas pra primeira atração, que foi o excelente Hierofante Púrpura em sua nova – e que tudo indica definitiva – formação: Danilo Sevali no baixo e vocal, Hugo Falcão na batera e os recém chegados da europa Gabriel Lima reassumindo a guita e Diogo Menichelli agora nas percussões, gaita, backing vocals e barulhinhos doidos afins. Tocaram basicamente músicas do excepcional Adubado e do recente Crise de Creize em um setlist arrebatador que me deixou literalmente com a cabeça fora do lugar. Pena que neste momento eu não estava com a câmera para registrar o que foi esse show...
Saí do Campus extasiado e com vontade de “quero ficar aqui, porra!” mas como ainda tinha que trabalhar, achei melhor sair à Francesa (carregando comigo Ike, Giovana, Aninha e Camilona) rumo à Divina...
=== FINIS INTERMEZZO ===



O pindense Ike encantando quem não havia chegado a tempo de vê-lo executando anteriormente seus sons de ar psicodélico de ótimas melodias,

os Fantoches, sempre felizes, fazendo seu “folk ensolarado” com alta dose Grandaddyana e Belle and Sebastiana de ótimo contexto poético e frases cantadas em bom português para amigos e casais enamorados e pseudo-bêbados que não trocaram seus copos semi-cheios por cigarros naquele instante, e por fim (não que o fim fosse preciso naquele instante, mas uma hora ele tinha que acontecer),

Foi uma experiência nova e satisfatória tanto pros parceiros do Cuba Café e da Divina Comédia quanto para o Coletivo Bequadro Mostarda realizar estes dois eventos acústicos no mesmo dia para públicos variados, e o melhor, recheados por outro evento sensacional no Campus 6, que resultou para a indie scene mogiana, no total: 11 apresentações de bandas independentes autorais divididas em 3 locais diferentes somando quase 12 horas consecutivas de apresentações! Praticamente uma “mini virada cultural”! Diga-me onde mais rola isso que eu quero conhecer esse lugar...

Ufa!! Maratona rock n roll!!
ResponderExcluirBelas palavras! Belo fim de semana! e que venham mais! =]
ResponderExcluirSe eu não tivesse ido tocar teria ido facilmente =]
ResponderExcluirpacheco.